quinta-feira, 28 de março de 2013

Maurícias, final de uma lua de mel em África!

Entre muita praia e descanso e o imperdível snorkeling, que não me canso de valorizar, já que sou um perfeito apaixonado por esta “modalidade”, tirámos mais um dia para conhecer um pouco da ilha.





Lá fomos, com o mesmo guia, com o qual já tínhamos combinado no final da última visita e o objectivo seria perdermo-nos um pouco sem destino..

Foi o que fizemos e limitámo-nos a admirar a paisagem, a vegetação e alguma fauna mais curiosa, mas o nosso guia, por “deformação profissional”, lá nos foi propondo alguns locais de visita, a que fomos acedendo de bom grado.



Acabámos por visitar no centro da ilha a cratera do vulcão que deu origem à ilha.


Bem como uma fábrica / museu do açúcar, onde nos surpreendemos em primeiro lugar com a nossa ignorância sobre o assunto e em segundo lugar com a relativa complexidade do processo que proporciona um sem fim de tipos de açúcar e derivados que pouco conhecemos.


Foi muito interessante, porque a economia do açúcar, já foi primordial em tempos ancestrais ao ponto de o açúcar ser chamado de “ouro branco”.

É aqui que o açúcar se cruza com a História e coloca no mapa um sem fim de locais no mundo que surgem apenas por serem propícios às plantações da “doce” cana.

Esta relação do açúcar com a história, não deverá ser alheia ao facto de aqui o museu se estender para além do próprio açúcar e abarcar uma área alusiva à história das próprias Maurícias, onde pudemos mais uma vez dar uso ao nosso genesinho mais vaidoso pelo facto de aparecermos mais uma vez como os descobridores das Maurícias e quem pela primeira vez as deu a conhecer ao mundo ocidental.

Em seguida seguimos para Port Louis, a capital das Maurícias, que praticamente atalhámos, dado não existir praticamente qualquer motivo de interesse por aqui para além de alguns edifícios coloniais que ainda persistem e para confirmar in loco a diversidade étnica e cultural presente na ilha.



Misturam-se sem qualquer problema lojas chinesas, árabes africanas, Indianas, europeias, há um pouco de tudo. A oferta gastronómica é também como se poderá imaginar, rica e diversa.

Voltámos ao hotel, com a sensação positiva de quem não “perdeu” tempo em visitar as Maurícias, já que é bastante agradável quer para a ansiada estadia na praia, já que as praias, embora não sejam as melhores em que já estivemos são de categoria superior (para os nossos elevados requisitos J ) onde se consegue estar com privacidade, quer pela possibilidade cultural que nos é oferecida e que é francamente positiva.

Mais uma vez desafiámos a sorte no que à meteorologia diz respeito e como já vem sendo anormalmente natural, mais uma vez fomos privilegiados com um clima fantástico sem chuva, que apenas nos visitou uma vez e que nos “obrigou” a passar uma manhã no Spa do hotel.


Foi bom! Vai para para o “dossier” das boas memórias e é já com nostalgia e saudades que partimos neste quase fim de festa da nossa lua de mel que é o nosso regresso via Nairobi à Europa, que vai ter no entanto uma pequena fuga a Amesterdão antes de voltar definitivamente a Lisboa…

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