Lá fomos, com o mesmo guia, com o qual já tínhamos combinado no final da última visita e o objectivo seria perdermo-nos um pouco sem destino..
Foi o que fizemos e limitámo-nos a admirar a paisagem, a
vegetação e alguma fauna mais curiosa, mas o nosso guia, por “deformação
profissional”, lá nos foi propondo alguns locais de visita, a que fomos
acedendo de bom grado.
Bem como uma fábrica / museu do açúcar, onde nos
surpreendemos em primeiro lugar com a nossa ignorância sobre o assunto e em
segundo lugar com a relativa complexidade do processo que proporciona um sem
fim de tipos de açúcar e derivados que pouco conhecemos.
É aqui que o açúcar se cruza com a História e coloca no mapa
um sem fim de locais no mundo que surgem apenas por serem propícios às
plantações da “doce” cana.
Esta relação do açúcar com a história, não deverá ser alheia
ao facto de aqui o museu se estender para além do próprio açúcar e abarcar uma
área alusiva à história das próprias Maurícias, onde pudemos mais uma vez dar
uso ao nosso genesinho mais vaidoso pelo facto de aparecermos mais uma vez como
os descobridores das Maurícias e quem pela primeira vez as deu a conhecer ao
mundo ocidental.
Em seguida seguimos para Port Louis, a capital das
Maurícias, que praticamente atalhámos, dado não existir praticamente qualquer
motivo de interesse por aqui para além de alguns edifícios coloniais que ainda
persistem e para confirmar in loco a diversidade étnica e cultural presente na
ilha.
Misturam-se sem qualquer problema lojas chinesas, árabes
africanas, Indianas, europeias, há um pouco de tudo. A oferta gastronómica é
também como se poderá imaginar, rica e diversa.
Voltámos ao hotel, com a sensação positiva de quem não
“perdeu” tempo em visitar as Maurícias, já que é bastante agradável quer para a
ansiada estadia na praia, já que as praias, embora não sejam as melhores em que
já estivemos são de categoria superior (para os nossos elevados requisitos J
) onde se consegue estar com privacidade, quer pela possibilidade cultural que
nos é oferecida e que é francamente positiva.
Mais uma vez desafiámos a sorte no que à meteorologia diz
respeito e como já vem sendo anormalmente natural, mais uma vez fomos
privilegiados com um clima fantástico sem chuva, que apenas nos visitou uma vez
e que nos “obrigou” a passar uma manhã no Spa do hotel.
Foi bom! Vai para para o “dossier” das boas memórias e é já
com nostalgia e saudades que partimos neste quase fim de festa da nossa lua de
mel que é o nosso regresso via Nairobi à Europa, que vai ter no entanto uma
pequena fuga a Amesterdão antes de voltar definitivamente a Lisboa…
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