sábado, 20 de outubro de 2007

Monte Popa em Bagan

O segundo dia em Bagan nasce depois de bons momentos passados no hotel. Acertámos na escolha e aconselhamos vivamente este hotel a quem queira visitar Bagan. Para além da soberba localização em plena zona arqueológica da chamada “Velha Bagan” e encostado ao rio Ayeyarwady, possui um bom restaurante e uma piscina com muito bom ar, que ainda não tivemos a oportunidade de experimentar.

Após o pequeno-almoço, apanhámos um táxi, que nos levaria através da Birmânia central, numa curta viagem de 45 minutos, ao monte Popa. O nome provém do sânscrito e significa flores, provavelmente devido à fertilidade que circunda o monte já que se acredita que este é o que resta de um antigo vulcão.

O “monte Olimpo da Birmânia”, como é por vezes referido, é um popular destino de peregrinação por albergar as estátuas dos 37 Nats (espíritos) que compõem o imaginário da tradição popular birmanesa e que convive pacificamente com o ideário budista.



Depois da agradável viagem, a aproximação ao monte Popa mostra-nos um enorme “rochedo” bastante pronunciado e que parece despontar do chão em direcção ao céu, sem que se vislumbre a relação com a sua vizinhança. Ao longo da enorme escadaria que leva ao cume (com algum esforço!), encontram-se altares e estátuas que são alvo da fé dos inúmeros peregrinos que sobem até ao topo onde se encontra um complexo de mosteiros, stupas e templos.


A vista do topo é impressionante. Impressionante, é também o realismo de algumas estátuas presentes que acompanhadas por alguns objectos do dia a dia que lá são colocados, dão uma sensação bizarra a quem os observa. Parece que se vão mexer a qualquer momento e há quem jure que a energia das salas é extremamente negativa!


Ao percorrer os inúmeros degraus até ao topo, na extenuante subida, fomo-nos divertindo a observar o comportamento dos inúmeros macacos sempre hiper-activos e ansiosos por nos aliviar de qualquer peso comestível. Podem ser bastante insistentes e até agressivos depois de verem algo que lhes interessa. Não me esqueço de um que veio atrás de mim a agarrar-me a perna com cara de poucos amigos!

Após um almoço num dos inúmeros estabelecimentos que se encontram na base para servir os peregrinos, voltámos a Bagan, onde após visitarmos mais um templo, aproveitámos para relaxar um pouco na piscina do hotel.

No dia seguinte, bem cedo, iríamos fazer a ligação de Bagan para Mandalay num ferry birmanês percorrendo o rio Ayeyarwady e escusado será dizer, que estávamos ansiosos por fazê-lo!

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