domingo, 21 de março de 2010

Macau, Portugal no oriente...

Encontrarmo-nos com Macau, é encontrarmo-nos com quase 500 anos da nossa História. É inevitável pensar nas avenuras e desventuras dos nossos valorosos marinheiros que em tempos imemoriais por aqui passaram e que por cá ficaram. Reza a História que teríamos ficado com Macau pelos bons serviços prestados nas redondezas na defesa deste território contra os piratas, mas parece que a História não será bem assim...
Mas porque o objectivo não passa por preciosismos históricos, vou apenas relembrar aquilo que nos deixa orgulhosos, por exemplo o facto da nossa presença ter sido efectiva como demonstram os inúmeros edifícios históricos e como o demonstram também os orgulhosos macaenses que são fruto dessa tradição tão portuguesa de miscigenação.
É verdade que ao contrário de outros locais onde estivemos presentes, não conseguimos por aqui implantar a nossa língua, mas também é verdade que mesmo durante a ocupação filipina espanhola, Macau manteve-se sempre fiel à coroa portuguesa e nunca arriou a bandeira portuguesa dando origem ao nome do "leal senado" que ostenta hoje no centro de Macau a bandeira do território autónomo de Macau.


Mal saímos do hotel, "damos de caras" com a escola portuguesa e o antigo edifício do Banco Nacional Ultramarino. Também não somos indiferentes às calçadas portuguesas e à estátua de Jorge Álvares o primeiro português a desembarcar por aqui.


Seguem-se as inúmeras igrejas, capelas e conventos, escolas a santa casa da misericórdia e as famosas ruínas de São Paulo.




A fortaleza do monte onde nos emocionámos com a seguinte frase lá colocada (nos tempos em que éramos fortes e orgulhosos!).


A fortaleza da guia com o seu farol, o mais antigo do extremo oriente.

Tudo isto apimentado com o exotismo oriental é uma explosão para os sentidos e é por isso mesmo que nos deixamos perder sem destino definido pelas ruas e jardins que nos revelaram sempre mais um ponto de interesse.




Também gostámos da parte excêntrica de Macau e que envolve obviamente o Jogo! Os inúmeros casinos dão vida a monumentais paineis cheios de cor e vida que animam bastante a vida nocturna macaense.

Conhecendo a mentalidade asiática que é extremamente receptiva a todos os argumentos que envolvem a "sorte", desde o Feng Shui, aos astros, à numerologia, etc, é também bastante divertido observar os jogadores no interior dos casinos. Quanto a nós, a sorte não nos sorriu nas slot machines nas noites do casino Lisboa e Grande Lisboa, mas convenhamos que para sorte já bastava lá estar!

Foram 3 dias bem passados por aqui e ficou a vontade de voltar mais não seja para visitar as ilhas de Taipa e Coloane.


Até sempre "leal" Macau!

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