Uma intoxicação alimentar atacou a Xana, que ficou 2 dias knock out!
Parece que ainda me estou a lembrar de um jantar que tivemos ao ar livre no hotel...
Com o ar mais natural deste mundo, pedia ao empregado: "- Excuse me sir, 2 cokes for us, and i would like also to tell you that my wife has just vomited near the pool! thank you very much!".
Aqueles cheiros da comida asiática, que tanto nos encantam, parece que são menos aceitáveis quando estamos com uma intoxicação alimentar...
Felizmente, tínhamos guardado bastantes dias em Bali, pelo que não perdemos muito do que queríamos visitar e aproveitámos para relaxar no hotel...
Estivemos na praia, quando existia, já que normalmente da parte da tarde, esta desaparecia!
Tivemos a oportunidade também de socializar com uns esquilos residentes, que não se mostravam nada tímidos, quando o assunto era pedinchar uns amendoins...
Tive a oportunidade de perder a aliança na piscina e de me aperceber numa conversa ao lado, que alguém tinha encontrado uma! Foi engraçado, porque virei-me para a Xana: "- Olha parece que aqueles alí encontraram um anel de ouro..." " - Tu já reparaste que a tua aliança desapareceu!" disse a Xana :-)
Depois de muita piscina, praia, sol, massagens, danças balinesas e dolce fare niente, já com a Xana recuperada, lá conseguimos voltar a dar uma voltinha pela ilha.
Esta seria mais curta, apenas meio dia, saindo depois do almoço para visitar um templo famoso e relativamente próximo no sul da ilha: o Uluwatu.
Saímos direitos ao sul e passado menos de meia hora, já desembarcávamos para entrar no templo.
O Uluwatu é mais um dos templos sagrados de Bali que remonta já ao século XI e que protege a ilha e a sua população dos espíritos malignos do oceano...
Tinha a particularidade de ficar "pendurado" no cimo de um penhasco, parecendo querer desafiar a gravidade...
Logo à chegada, juntamente com a oferenda que fazemos ao templo, dão-nos também um Sarong, uma vez que não é permitido visitar os templos sem uma indumentária apropriada, que é como quem diz completa. Nada de saias ou calções...
Aqui como em todos os outros templos, os macacos são reis e senhores, não só porque têm livre acesso a todo o templo, como são os maiores beneficiários de todas as oferendas que os fiéis doam às diferentes divindades representadas em estátuas um pouco por todo o lado...
Para além disso, sendo um local turístico, estão garantidos também uma série de amendoins e fruta que os turistas compram propositadamente para lhes dar.
Foi o nosso caso, e posso dizer com conhecimento de causa que alguns são bem persuasivos...
Os locais, parecem temer bastante os macacos, parece que podem ser mesmo bastante agressivos. Consta também que uma dentada de um macaco, não é propriamente algo que se esquece rapidamente... Já para não falar nas doenças que podem transmitir com essa dentadita...
Tivemos essa percepção, quando enquanto dávamos uma volta pelo recinto do templo vi um macaco no topo de uma estátua que se preparava para saltar para as costas de uma turista... Na altura aquilo até me pareceu engraçado e esbocei um gesto à Xana que estava com a máquina fotográfica do que ía acontecer. Estava já a Xana, com a máquina apontada, quando uma guia aparece histérica aos gritos a enxotar o macaco e com um ar verdadeiramente reprovador para a Xana :-)
Se tivéssemos um buraco, escondíamos-nos lá dentro, tal a nossa maldade :-)
Tirando este episódio, foi uma volta interessante especialmente pela paisagem no topo destas arribas e estávamos já prontos para partir até Kuta, a praia mais badalada (e turística claro) de Bali para ver o que eles chamavam o formidável pôr do sol como nunca viram igual!
Lá fomos e percebemos que a grande particularidade é que o sol punha-se no mar, o que era formidável!
Não explicámos, que na realidade para nós, nem sabíamos quase o que era um pôr-do-sol que não fosse sobre o mar...
Lá fomos até à praia, uma praia normalíssima, com centenas de surfistas que vem para aqui um pouco de todo o mundo durante um mês ou mais, aproveitando as boas condições do mar, o divertimento é garantido nas centenas de bares e restaurantes existentes e no baixo custo de vida, que dá uma imensa liberdade.
Kuta, ficou mundialmente famosa pela bomba covarde que rebentou num bar, matando mais de 100 turistas e de que já falei em posts anteriores...
Nós demos uma volta por Kuta e lá estão todos os ingredientes que nós não queremos nas nossas férias :-)
Aproveitámos para jantar, fazer umas compras de ocasião e regressar ao hotel, já com o pensamento em mais umas voltas pela ilha imperdíveis!
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