Acho que esta é a melhor forma de começar, é uma espécie de
declaração de interesses, antes mesmo de iniciar qualquer comentário.
Mas afinal o que torna a indonésia, do ponto de vista de um
viajante claro, tão fantástica?
É simples, a sua diversidade cultural, a sua riqueza étnica,
a sua diversidade e complexidade geográfica. A sua diversidade natural, a
riqueza histórica e o património relacionado e a espontaneidade que ainda
existe nos locais menos turísticos.
A indonésia é constituída por uma infinidade de ilhas, que
têm essa particularidade da insularidade, que faz com que o isolamento permita
um desenvolvimento diferenciado de ilha para ilha.
Apenas como um primeiro atractivo, a indonésia possui parte
do Bornéu, a ilha de komodo com os seus famosos dragões.
As Celebes (ou Sulawesi) com a sua paisagem irreal e os rituais funerários únicos no mundo, vulcões activos como o bromo ou o Merapi ou o mítico e já extinto Krakatoa. A ilha de Bali, como Meca do turismo e onde reina a religião hindu, que nos atrai com toda a sua fervorosa e colorida ritualização.
Tem atóis e ilhas a perder de vista, com o supra sumo das paradisíacas (estas sim) praias tropicais. Bom, é um sem fim de interesses, que justificariam por si só várias viagens.
As Celebes (ou Sulawesi) com a sua paisagem irreal e os rituais funerários únicos no mundo, vulcões activos como o bromo ou o Merapi ou o mítico e já extinto Krakatoa. A ilha de Bali, como Meca do turismo e onde reina a religião hindu, que nos atrai com toda a sua fervorosa e colorida ritualização.
Tem atóis e ilhas a perder de vista, com o supra sumo das paradisíacas (estas sim) praias tropicais. Bom, é um sem fim de interesses, que justificariam por si só várias viagens.
Da nossa parte infelizmente, não iríamos ver nem um terço do
que relatei atrás, motivo mais do que suficiente para voltar. Para mim, pelo
menos, o Bornéu e as Celebes (Sulawesi) estão no top da minha wish list para o futuro!
Esta Viagem foi realizada em 2005, onde ainda estava à flor
da pele um ressentimento muito forte contra a Indonésia por força
de todos os acontecimentos em Timor e que nos deixaram a todos chocados desde
que o jornalista inglês Max Stahl enviou aquelas imagens difíceis de esquecer
do massacre de Santa Cruz em Díli.
À época estavam também ainda bem frescas as imagens do
atentado terrorista em Bali em 2002, que matou mais de 200 pessoas, sendo que
mais de 130 eram turistas estrangeiros. Olhando para trás, também não esqueço
que apenas 2 meses depois de termos voltado, mais bombas explodiram em
restaurantes turísticos à beira mar em Bali, matando mais de 30 turistas…
Mas a Indonésia, também sofreu uma rápida mudança política,
e a crise asiática “empurrou” o presidente Shuarto, abrindo as portas a uma
maior democratização na Indonésia.
Este factor, aliado às imagens belíssimas que fomos
retirando de revistas livros e sites, levou-nos a querer conhecer a indonésia e o
mínimo que poderei dizer é que não nos arrependemos… Apesar de termos apenas
“aflorado” uma ínfima parte do País.
Programada a viagem, estava decidido, o nosso destino seria
Yokyakarta a cidade “real” na ilha de Java, a principal ilha do país e onde se
localiza também a capital Jakarta, que decidimos não visitar, um bocadinho, por
causa daquele sentimento que falei antes da relação com Timor, onde aprendemos
a “detestar” o nome da capital indonésia.
Também achámos que teríamos mais atractivos noutros locais e
como o tempo não estica…
Teríamos que ir obviamente a Bali e também à menos visitada
ilha de Lombok.
Para aumentar ainda um pouco mais as expectativas,
ficaríamos quer à ida, quer à volta em Singapura, para conhecer uma
cidade/estado fantástica e que nos surpreendeu pela positiva.
Vamos lá então! As expectativas são as melhores e a
adrenalina e aquele friozinho na barriga que se instala na hora de partir
misturado com o sentimento de que nos perderemos no exotismo oriental, não nos
deixa dormir de véspera, o que só ajuda na hora de enfrentar 13 horas de vôo…
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